DESIGN RITA PROSSI ©
Todas as nossas peças são desenhadas e projetadas pela design Rita Prossi.
A designer amazonense Rita Prossi trabalha com biojoias há duas décadas. Ela começou atuando como artesã, mas logo foi estudar design de joias e participou de diversos cursos, alguns deles ministrados pelo Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) e pela Associação dos Joalheiros do Rio de Janeiro (AJORIO): design de interface digital, modelagem em cera, joalheria egípcia, gemologia para vendas, exportação para joias...
Precursora no aproveitamento da biodiversidade amazônica em joias, através de pesquisa junto às tribos indígenas, Rita desenvolve as peças inspirada pelo folclore, lendas e mitos de sua região. Criações que combinam sementes amazônicas, couro de peixe, palha de arumã, madeira e fibras naturais com metais preciosos, gerando sustentabilidade e responsabilidade social - e ambiental - do caboclo, do índio e do artesão da região amazônica, criando um novo conceito para biojoias. "A biojoia tem que ser autossustentável, com o aproveitamento responsável e justo da mão-de-obra, sem exploração”, diz a designer.
A empresa estabeleceu parcerias com aldeias indígenas. Uma delas, a Waimiri-Atroari, é quem fornece a palha de arumã. A tribo possui a patente da palha, e a empresa Rita Prossi possuí todos os direitos reservados para a sua utilização em joias. A palha de arumã é obtida do talo de uma touceira que cresce em terrenos úmidos ou semi-alagados. É utilizado pelos indígenas para a confecção de cestarias, utensílios e adornos corporais.
No início do ano de 2009, durante visita oficial do Príncipe Charles ao Brasil, a Superintendência da Zona Franca de Manaus solicitou à Rita que desenvolvesse uma joia para a Duquesa da Cornualha, Camila Parker Bowles. Entre as opções, a Duquesa se encantou com um colar feito de palha de arumã com réplicas de prata com banho de ródio das penas do Gavião Real - ave de rapina de grande porte encontrada na região Amazônica. As penas de prata receberam um tratamento especial de oxidação para que ficassem na mesma coloração da pena do gavião real: cinza com branco.
As biojoias de Rita Prossi também já foram presentes para o Príncipe de Mônaco, Albert II e para o Papa Bento XVI. Para o príncipe foi dado um peso de papel feito com prata, madeira de pupunheira - típica palmeira amazônica - e semente de tucumã. A flecha simboliza o respeito que os povos da floresta têm pelos índios.
O Papa Bento XVI foi presenteado com uma cruz confeccionada com palha de arumã e prata. Feito em homenagem aos 500 anos do Brasil e representando a primeira missa rezada por aqui, o crucifixo também foi adquirido em 2003 pelo Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva.
Matéria Publicada em 02.10.2009 pelo portal InfoJoia.com.br